sábado, 2 de outubro de 2010

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sexta-feira, 26 de março de 2010

SLK com muito Stilo


Quem segue as novidades da indústria automóvel já deverá ter com certeza ouvido falar da má qualidade dos carros Made in China, sobretudo no que toca a segurança. É célebre o caso do Landwind, uma cópia chinoca do Opel Frontera, que se dobrava ao meio após um choque frontal a 60 km/h... Que os chineses não sabem fazer carros já se sabe, agora o que os chineses também não sabem muito bem é distinguir um Mercedes dum Fiat. Passo então a explicar. Aqui há dias descobri numa loja desta civilização oriental na vila da Louzan, uma miniatura à escala 1/32 em que na caixa estava escrito "1998 Mercedes-Benz SLK", no entanto dentro da dita caixa estava um Fiat Stilo(!!!). Será que na China é designado por Fiat SLK ou Mercedes-Benz Stilo? Não sei, mas não me admirava se fosse... Outra hipótese é que que sendo a China um país comunista, talvez esteja aqui implícita uma mensagem política do género "podes sonhar ter um Mercedes, mas sempre andarás de Fiat." O regime não deixa e tal... Mas o que realmente deve ter acontecido nesta embalagem foi uma gestão de stock inteligente. Cá para mim devia haver uma grande quantidade de Stilos e os chinocas lá acharam que metendo uns quantos em caixas de Mercedes SLK talvez se vendessem mais, enganando assim compradores incautos que não percebem nada de carros e que procuram algo relativamente barato para oferecer mas até sabem que "Mercedes-Benz" é uma marca conhecida e quem recebe poderá gostar. Isto partindo do principio que quem recebe saiba tanto como quem comprou. Resumindo e concluindo: chineses e carros, sejam eles verdadeiros ou miniaturas, é uma associação que não resulta muito bem.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Jorge Gasmen

Quem acompanha este blog desde a sua fundação, lembrar-se-á seguramente do primeiro post que aqui meti dedicado à Capital do Sossego. Nesse mesmo post abordei uma empresa do concelho que vende gás e é ao mesmo tempo agência funerária. Como se devem igualmente recordar, mencionei também o nome de um dos sócios da dita empresa, o Sr. Jorge Gasmen.
Ora bem, uma das minhas fontes fez-me chegar o link do profile desse senhor no hi5, ou hi cinco, que em seguida aqui o publicarei:
http://www.hi5.com/friend/p391217123--Jorge_Gasmen--html

Chamo a atenção ao álbum "passa tempos".

domingo, 3 de janeiro de 2010

Farmville


Após pouco mais de um mês de interregno, inicio as hostilidades de 2010 com um tema muito falado quase em todo o lado que é o jogo do facebook Farmville. Um grande amigo meu fez-me chegar esta pérola que não resisto em transcrever aqui n' O Elogio. Então cá vai:

O Farmville é uma autêntica praga do Facebook. Não há dia em que não receba um árvorezinha ou um pedido para ser vizinho no raio do jogo. Mas há quem leve a brincadeira MUITO a sério. O Mário Dias, de 16 anos, decidiu escrever uma carta ao ministério da agricultura para saber se era possível ter apoios para a sua quinta virtual.

Olá boa noite,
Chamo-me Mário Dias e contacto com vexas pelo seguinte:
Tenho 16 anos e sou legitimo proprietário de uma quinta virtual que administro no facebook. Passo grande parte do meu dia a angariar novos vizinhos, a cuidar da minha horta e dos meus produtos, sem nunca descuidar o tratamento dos porquinhos e galinhas.
O meu primo Pipas sempre teve uma quinta muito mais pequena que a minha e ele pouco cuida dela (só lá vai uma vez por dia e durante uma hora apenas), foi por isso com espanto que ontem verifiquei que a quinta dele é neste momento uma quinta de luxo quando comparada com a que eu administro. Ele disse-me que arranjou um subsidio e que se eu queria uma quinta igual tinha de o conseguir também.
Desta forma, venho perguntar o que preciso fazer para obter um subsidio para a minha quinta, não sei se me aconselha a inscrever num programa de apoio a jovens agricultores, se existe algum subsidio comunitário dirigido a administradores de quintas virtuais, se me tenho de dirigir a algum lado…
Pedia uma mão amiga que me auxilie para que possa continuar a ter sucesso neste mundo da lavoura virtual.
Não vos faço perder mais tempo.
Despeço-me com consideração e na esperança de receber uma resposta,
Mário Dias
A resposta não se fez tardar:

Exmo Senhor,
A sua actividade agrícola é virtual numa rede internacional de relacionamento social. Não possui V. Exª nenhuma exploração agrícola real. Existem ajudas comunitárias para o sector (incluindo jovens agricultores) mas apenas para explorações reais. Nada virtual. Acresce que estes apoios comunitários se regem por normas bastante rigidas tendo sempre por base a implementação, de facto, de projectos. Por tudo isto, se esclarece que não possuimos nenhuma possibilidade de atribuição de subsídios a todo ou qualquer projecto que não seja real.

Cumprimentos

C. Guedes

Secretária da Direcção
Ministério da Agricultura.


Sem comentários...


E votos de um bom ano novo.